domingo, fevereiro 26, 2006,15:35
Do Not Go Quietly Unto Your Grave
Listen young people I'm 74
And I plan to live 60 or 70 more
I've been all around I've done a few things
And I spent a few nights on the floor
Did everything wrong but I never got caught
So of course I would do it all over again
I surprised many people who'd written me off
Years ago now they're way underground
Nobody asked me but here's my advice
To a young man or woman who's living this life
In a world gone to hell where nobody's safe
Do not go quietly unto your grave
Do not go quietly unto your grave
Learned a few tricks and I'll learn a few more
And I got enough bullets to fight a small war
Nobody asked me so here's my advice
To a young man or woman who's living this life
In a world gone to hell where nobody's safe
Do not go quietly unto your grave
Do not go quietly unto your grave
Do not go quietly unto your grave
Do not go quietly unto your grave

Mark Sandman (24/09/1952 - 3/07/1999)
 
quarta-feira, fevereiro 22, 2006,02:06
Tatuagem

A prática da ornamentação da pele está, desde sempre, associada à própria existência do Homem. Há opiniões que defendem que a decoração do corpo terá sido uma das primeiras acções conscientes do Homem para se distinguir dos restantes animais.

A ideia de que as tatuagens remontam à pré-história ganhou especial relevância em 1992, quando foi encontrado nos Alpes o corpo de um homem com mais de 5000 anos. O corpo, pertencente à Idade do Bronze, apresentava 58 tatuagens, que consistiam em pontos e linhas simples.

A palavra «tatuagem» vem da palavra polinésia «tatu», que significa «marcar qualquer coisa».

Em certas culturas, acreditava-se que o espírito de determinada imagem era invocado pela sua tatuagem. Assim, quem ostentasse o carácter selvagem de um leão, estaria a invocar para si o mesmo carácter.

Na Europa, as tatuagens eram mais populares entre as civilizações celtas. No entanto, com o advento do Cristianismo e a ideia de que o corpo tinha sido criado por Deus e, por isso, não devia ser alterado, a prática de tatuar o corpo foi banida.

Em 787, o papa Adriano baniu as tatuagens, apesar de esta arte continuar a ser praticada pelos britânicos até à invasão normanda de 1066. Até ao séc. XVI, as tatuagens desapareceram da cultura ocidental. Durante este período de inexistência no Ocidente, os japoneses foram aperfeiçoando as suas técnicas e a tatuagem deixou de servir para tatuar criminosos e evoluiu para uma forma mais estética.

A arte de tatuar foi reintroduzida no Ocidente pelo navegador e explorador William Dampher. Em 1691, este navegador levou para Londres o príncipe Giolo, um polinésio que exibia várias tatuagens no corpo. O próximo europeu a tomar contacto com povos indígenas tatuados seria James Cook nas ilhas do Pacífico. A tripulação de Cook, bem como as que se lhe seguiram, depressa adoptaram o hábito de tatuar o corpo e o espalharam por outros territórios. As tatuagens eram consideradas amuletos que afastavam as tempestades, os naufrágios, o ataque de tubarões e o mau-olhado e que protegiam os marinheiros de afogamentos e pragas. Os católicos desenhavam cruzes nos braços para assegurar que eram enterrados em chão sagrado.

Com base nas descobertas de Thomas Edison, Samuel O'Reilly patenteou a primeira máquina de tatuagens eléctrica em 1891. Este método transformou a tatuagem numa prática muito mais acessível e mais vulgar, o que afastou as classes altas.

No início do séc. XX, a tatuagem deixou de ser bem vista. As pessoas muito tatuadas, outrora bastante admiradas, passaram a aparecer em circos e espectáculos de aberrações. À medida que foi sendo considerada uma prática socialmente inaceitável, a tatuagem passou à clandestinidade. Em finais do séc. XX, a arte de tatuar o corpo ganhou uma popularidade jamais vista. Os tatuadores passaram a ser considerados artistas, que agora combinam a arte tradicional com o seu próprio estilo.

in Biblioteca UNIVERSAL on-line
 
terça-feira, fevereiro 21, 2006,02:50
“Crimes Exemplares”

“Matei-o porque me doía a cabeça. E ele veio falar-me, sem descanso, de coisas para que eu me estava absolutamente nas tintas. É a verdade, embora elas me tivessem podido interessar. Antes de o fazer olhei, ostensivamente, seis vezes para o relógio, ele não ligou nenhuma. Creio, no entanto, que é uma circunstância atenuante que deveria ser seriamente tida em conta.”

“- Como é possível que me acusem de o ter morto se eu me tinha esquecido de que a pistola estava carregada?
Toda a gente sabe que não tenho memoria nenhuma. E ainda dizem que a culpa é minha? É o cúmulo, palavra de honra!”

“Crimes Exemplares” de Max Aub
 
sexta-feira, fevereiro 17, 2006,13:00
Walk the Line (2005)
Johnny Cash [Joaquin Phoenix]: Fortunately I keep my feathers numbered for just such an emergency.


classificação: * * * *
(por as interpretações de Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon e por a musica de Johnny Cash)
 
quinta-feira, fevereiro 16, 2006,01:03
Praga
“Quem por ela se encanta, jamais se desencanta.” - Franz Kafka
 
,01:00
Felis silvestris catus

“Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é a tua
Porque nem sorte se chama.”
Fernando Pessoa
“O gato tem nove vidas. Três são para brincar, três para vaguear e três para se deixar estar” – provérbio inglês
 
domingo, fevereiro 12, 2006,19:01
Iluminado

"Fui ao médico e ele disse-me que tenho uma personalidade estranha. Não faz mal, tenho mais cinco."
 
,00:36
Cão Fedorento(???)

“Enquanto a notícia do milagre do Salvador se espalhava pelo país fora, um número crescente de pessoas agregavam-se em Seu torno para serem iluminadas e ouvirem o que Ele tinha para dizer. Bem cedo, era milagre atrás de milagre. Como, por exemplo, numa ocasião em que os Seus discípulos estavam numa praia e o vento era favorável. Jesus resolveu fazer uma pequena brincadeira. Snifou uma bela pitada de incenso, pegou numa tábua de madeira que ali flutuava e começou a andar sobre as aguas com ela.”

Gerhard Haderer in “A Vida de Jesus”
 
sábado, fevereiro 11, 2006,23:45
“O dia em que troquei..."

“Pus-me a pensar durante um bocado.

Algumas pessoas têm grandes ideias, talvez uma ou duas vezes na vida, e descobrem a electricidade ou o fogo ou o espaço ou qualquer coisa do género. Quero dizer, o tipo de ideias brilhantes que mudam o mundo inteiro.

Algumas pessoas nunca as têm.”

“O dia em que troquei o meu pai por 2 peixinhos vermelhos” texto de Neil Gaiman e ilustrações de Dave McKean

 
segunda-feira, fevereiro 06, 2006,19:15
Gato Fedorento

"Gajo de Alfama - Bamos lá a ver uma coisa... eu... quanto a mim o que era preciso era que os amaricanos amandassem bombas para tudo o que é pais muçulmano. Hum! Começava-se em Marrocos e só parava, bamos supor, no Chile. Porque o muçulmano é um gajo que aquilo desdes pequenos os ensinam a fazer bombas com uma garrafa de bagaço e uma caixa de fósforos. 'Tás a perceber? Aquilo é um pobo que só 'tá bem àrrebentar. Os gajos... um gajo daqueles que aos quinze anos ainda não tenha arrebentado com uma coisa qualquer é um gajo que está lá a faltar ao respeito ao Buda ou ó que é!

Pois, e mais, e mais: é que eu tenho um bizinho que teve imigrado nos Estados Unidos muito tempo, é pá!, e o gajo sabe, porque os gajos lá dentro sabem só que aquilo depois não passa cá para fora, o gajo sabe que os amaricanos estão a fazer uma bomba que só mata gajos muçulmanos, hum!, que é uma bomba que vai lá pelo cheiro a caril! Gajo que cheire a caril 'tá lixado. Por isso é que eu já cortei com tudo o que é frito, porque quando os amaricanos deslargarem a bomba, um gajo que tenha o cheiro a chamuça entranhado na roupa não vai a lado nenhum, fica logo. E mais, outra: o meu filho anda na escola com um puto que é cigano que lhe gamou há dias a lancheira, não é? E depois querem que haja paz no mundo. O cigano é outros! Ciganos é um pobo que era para ir à bida também..."

 
quinta-feira, fevereiro 02, 2006,02:43
À Manhã
“… dá cá um bocanço.”

“… treco treco, meio gato malhado…”
 
,02:36
direito de resposta


um post (a)típico

“O senhor não sabe o que é gerar um blog. Não tem a mínima ideia do que isso é. Eu tenho um blog. Sei o que é um sorriso de um comment. Sei o que é gerar um feedback." 1

"As opiniões/blogs/comments são como as vaginas: cada um tem a sua e quem quer dá-la, dá-la!...” 2

1 transcrição, livremente adaptada, de uma frase de Francisco L.

2 transcrição, livremente adaptada, de uma frase da Dra. Rute Remédios

Peço desculpa pela interrupção. Os posts depressivos, típicamente meus e atípicamente blogueiros, seguem dentro de momentos.