Um farrapo do homem que era hoje de manhã.
Falava dos filhos e da esposa, exibindo orgulhosamente as fotos deles no tablier do carro.
Ali, sentado e maniatado naquela cadeira, já não me dá entusiasmo.
Depois de lhe esmagar as rotulas, cortar quatro dedos de cada mão e arrancar-lhe todos os dentes a frio, este já não serve para nada.
Não consigo entender porque hesitei aos gritos de agonia dele.
Por cada dedo que lhe cortava, via o riso daquelas crianças transformado em lágrimas pela perda do pai.
Não. Esta pobre alma não merece sofrer mais.
Um golpe certeiro e profundo com a lâmina do cutelo termina com o sofrimento… paz á sua alma.
Felizmente existe sempre pessoas dispostas a dar boleia ate a bomba de gasolina mais próxima.