Sinto o ar bafiento a sufocar-me.
O sabor metálico do sangue invade-me a boca e os sentidos.
Sei que ele esta presente mesmo antes de abrir os olhos.
Este cabrão não imagina o que lhe faço quando me libertar da corda que me corta os pulsos.
Boleia? Eu dou-lhe a boleia. Para o inferno.
Arranco-lhe os olhos das orbitas e faço-o engoli-las com o próprio sangue.
A ele e a todos da família dele. Pai, mãe, filhos… cabrão…
Tenho de o olhar nos olhos. Não posso desistir agora.
Levanto a cabeça e… vejo a lâmina na minha direcção… fria… no… meu… pescoço… cabr…