Hoje estive a ver “Metropolis” de Fritz Lang; realizado em 1927, a acção deste filme decorre num futuro não especificado.
Ao longo do filme não consegui deixar de colocar aquele futuro no presente.
Vivemos num tempo em que “produtividade” é mais importante que “humanidade”, em que saúde, educação, qualidade de vida e de emprego são consideradas regalias.
Existe uma massificação dessa cultura do homem-maquina.
Uma das personagens do filme, referindo-se ao Senhor de Metropolis e aos que a sustentam, diz:
“O mediador entre o cérebro e as mãos tem de ser o coração.”
Na minha opinião, acho que o coração está em vias de extinção, e o mesmo vai acontecer ao cérebro quando as mãos fraquejarem.